quarta-feira, 21 de março de 2007
Contrabaixista, arranjador e compositor, Nico Assumpção nasceu em Sao Paulo, e toca seu instrumento desde os 16 anos. Foi aluno de Amilton Godoy e Luis Chaves (ZIMBO TRIO) no CLAM, escola em que também foi professor por dois anos.
Em 1976, aos 22 anos, mudou-se para Nova York afim de aprofundar seus estudos, e passou a integrar o grupo do pianista Don Salvador e do saxofonista Charlie Rouse o que lhe abriu as portas para tocar com alguns dos mais importantes músicos de Jazz, tais como Fred Hersh, Larry Willis, John Hicks, Steve Slagle, Victor Lewis entre outros.
De volta ao Brasil em 1981, lançou o primeiro disco de contabaixo solo do país (Nico Assumpção - Selo Independente) e a partir de 1982, já morando no Rio de Janeiro, tornou-se um dos músicos mais requisitados tanto ao vivo como em estúdios, tendo participado da gravação de mais de 400 discos e de um sem número de shows.
Entre suas atuações mais significativas no panorama fonográfico brasileiro, podemos destacar os discos de: Milton Nascimento, João Bosco, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Wagner Tiso, Cesar Camargo Mariano, Ricardo Silveira, Gal Costa, Helio Delmiro, Maria Bethania, Marcio Montarroyos, Raphael Rabello, Edu Lobo, Léo Gandelman, Toninho Horta, Victor Biglione e muitos outros.
No cenário internacional, Nico tocou e gravou com alguns dos mais expressivos e reconhecidos artistas, entre eles: Kenny Barron, Billy Cobham, Larry Coryell, Joe Diorio, Eliane Elias, Ronnie Foster, Frank Gambale, Joe Henderson, Lee Konitz, Michel Legrand, Harvey Mason, Pat Metheny, Airto Moreira, Flora Purim, Ernie Watts, Sadao Watanabe e Phil Woods
Ao longo de sua carreira, obteve sempre significativos elogios a sua atuação e alguns comentários merecem destaque:
"Ele toca não só rapidamente, mas com um som abundante, um ataque doce e idéias de sobra" - Paul de Barrios / Seattle Times.
"Suas improvisações melódicas, rápidas e iluminadas foram inspiradas (Stanley Clarke, sai da frente)" - Lee Barrie / San Diego Post.
"... sua perfeita articulação, solos rápidos e uma sonoridade cristalina"- Richard Johnston / Bass Player.
Ao comentar um de seus shows, a revista VEJA escreve: "O que a maioria morde a lingua para fazer, Nico faz dando risada".
Já o Jornal do Brasil diz: "no show de PHIL WOODS quem acabou brilhando foi o brasileiro NICO ASSUMPÇÃO".
Nico executa com igual virtuosismo os baixos elétrico e acústico, tendo desenvolvido técnicas que fazem escola. Sempre em sintonia com a vanguarda, introduziu no Brasil os baixos de 5 e 6 cordas e também o baixo fretless (sem trastes).
Três comentários resumem sua atuação e não podem deixar de ser citados:
Michael Bourne, editor da revista DOWN BEAT escreveu: "Nico é o mais impressionante virtuose que já ouvi".
Após sua apresentação no Free Jazz de 1987, o tecladista Don Grusin disse: "Se eu tocasse baixo queria ser o Nico Assumpção". (Jornal do Brasil)
O saxofonista Branford Marsalis afirmou : "ele esta entre os meus músicos favoritos no Brasil". (Jornal do Brasil)
Com seu estilo inconfundível, Nico Assumpção mudou o conceito tradicional do instrumento, ampliando suas possibilidades e sonoridades, trazendo-o para a linha de frente dos solistas.
segunda-feira, 19 de março de 2007
"A troca da guitarra pelo baixo foi a coisa mais importante da minha vida musical”. É com essa frase que Celso Pixinga define sua história musical. Considerado o maior baixista do Brasil e um dos melhores do mundo, dos 6 aos 13 anos estudou piano erudito e depois guitarra. Ao completar 28 anos de idade, optou por tocar baixo, por indicação do cantor Eduardo Araújo. Autodidata, Pixinga apenas estudou leitura com o mestre Gabriel Balis e improvisação com Mozart Mello. Reconhecido internacionalmente como um dos contrabaixistas mais rápidos do mundo nos baixos de 4 com a utilização da técnica do SLAP, na década de 80 Celso Pixinga tornou-se professor de contrabaixo e, em 1987, lançou seu primeiro trabalho: “Pixinga”. No ano seguinte, apresentou-se no Free Jazz Festival. “Mr Funk”, o segundo disco de sua carreira, foi lançado em 1990 e trouxe faixas como “Gas Truck” e “Gol do Miller”. Em 1995, já consagrado em todo o país e depois de ter tocado com Gal Costa, Wanderléa e outros artistas, o baixista lançou “Vôo Livre”, que mostrou com clareza as influências do funk, do jazz e da música brasileira. O ano de 1997 foi marcado por grandes acontecimentos na carreira de Celso Pixinga. O músico foi o primeiro contrabaixista a lançar um disco, “Wake Up”, no Blue Note de Nova York, conhecido como o templo do jazz, além de tocar com Gonzalo Rubalcaba, considerado pela crítica mundial o melhor pianista do mundo. Apesar da pouca divulgação da música instrumental no Brasil, Pixinga conseguiu manter-se no cenário dos grandes músicos e gravar seus CDs. Em 2000, chegou às lojas “O Sonhador”, no qual Pixinga tocou acompanhado pela banda PX Band e comprovou o título de baixista mais rápido do mundo nas músicas “Pé na Estrada”, “Sonhador”, “Slap” e outras. No mesmo ano, tocou ao lado do grande baterista americano Dave Weckl. Uma das características de suas músicas são os ritmos variados que Pixinga utiliza em suas composições. No CD “Quase Acústico”, lançado em 2001, o baixista mescla seu estilo próprio com o samba e outros ritmos brasileiros. O disco lançado em 2002, “Celso Pixinga & A Gig”, trouxe os vocais das cantoras Rita Kfouri, Cida Souza, Tatiana Parra e Maria Diniz em músicas dançantes. Além disso, fez releituras de canções de Ivan Lins e Vitor Martins e homenageou os DJs na faixa “Mr DJ”. O CD “O Condutor”, de 2002, é considerado um dos mais diferentes de Celso Pixinga, pois contou com a participação de apenas dois músicos: ele mesmo, no contrabaixo, e João Carlos Godoy no teclado. O disco é uma junção sutil da música brasileira, latina e os vários estilos do jazz, entre eles o rock, o latino e o tradicional. Os destaques desse trabalho são as canções “Pro Gol”, “Intervalo” e a versão de “Milestones” de Miles Davis. Em 2003 lançou “Celso Pixinga” e em 2004, “Celso Pixinga ao Vivo”. Este último traz o show executado no SESC Paulista em 2001. “S.O.S. Baixo” é o 15o trabalho de Celso Pixinga, lançado em 2005, com nove faixas que demonstram sua técnica e rapidez, com jazz, samba, rock e música latina. Além disso, nesse ano também foi lançado o DVD “S.O.S. Baixo”. Pixinga tem um currículo invejável, com vídeo-aulas, 1 contrabaixo e 1 amplificador com seu nome, CDs e DVDs, workshops por todo o País e a coordenação do Instituto de Baixo e Tecnologia da EM&T (Escola de Música & Tecnologia). Entre os artistas que já acompanhou estão: Evandro Mesquita, Ângela Rorô, Gal Costa, Mozart Mello, Fat Family, Gonzalo Rubalcaba, Dave Weckl, Taj Mahal e outros. Além disso, Pixinga já se apresentou em países da Europa, Ásia, América do Norte e Sul.
sábado, 17 de março de 2007
sexta-feira, 16 de março de 2007
Bastante conhecida no underground por anos, o Dragonforce finalmente lançou seu primeiro álbum originalmente em Janeiro de 2003 na Europa. O Dragonforce é uma raridade, vindos da cidade de Londres, Inglaterra, eles tocam um tipo de música que praticamente não existe no local. Formada em Setembro de 1999, ainda com o nome de DragonHeart, a banda troca de nome em Dezembro de 2001, para evitar confusões com outras bandas, gravadoras e filmes homônimos. Formada pela dupla de guirarristas Herman Li e Sam Totman, pelo vocalista ZP Theart, pelo baterista Didier Almouzni e pelo tecladista Vadim Pruzhanov, destaca-se a diversidade cultural, promovida pelas diferentes nacionalidades de cada um dos integrantes, vindos de Hong Kong, Inglaterra, África do Sul, França e Ucrânia, uma mistura inédita para uma banda recém formada. O som do Dragonforce pode ser descrito como uma mistura de power metal melódico combinado com a fúria do speed metal, mas as influências da bandas são as mais variadas dentro das várias subdivisões do heavy metal.
Com melodias marcantes, combinadas com uma velocidade inacreditável e a pegada de dois grandes guitarristas o Dragonforce destaca-se bastante das outras bandas. A banda já excursionou com Halford, Stratovarius, Virgin Steele e ainda fez uma ótima turnê pela Inglaterra antes mesmo de lançar seu primeiro disco. Ficaram conhecidos através do boca-a-boca e também por terem disponibilizado algumas de suas músicas na internet, agora a banda está pronta pra ficar mais conhecida ainda. Valley of the Damned foi gravado em três estúdios diferentes, entre Maio e Outubro de 2002. A bateria foi gravada no Jailhouse Studio da Dinamarca com o produtor Tommy Hansen (Helloween), as outras gravações aconteceram nos estúdios Thin Ice com o produtor Karl Groom e também no estúdio caseiro do guitarrista Herman Li. O primeiro álbum do Dragonforce mostra o grande talento de uma banda, seja na suas composições, sua performance e toda sua produção.
Vídeo de uma das músicas mais famosas da banda: Through the Fire and Flames
Um vídeo da demonstração de técnica de ambos. Tanto Satriani como LaRue.
quinta-feira, 15 de março de 2007
O ano era 1985. John Petrucci (G) e John Myung (B), dois estudantes, conheceram um rapaz tocando bateria na Berklee School of Music (Boston). Esse rapaz era Mike Portnoy e logo que começaram a conversar descobriram que todos eram de Long Island e, além disso, tinham muita coisa em comum, como por exemplo, a música. Tocavam juntos no tempo livre (da escola) quando conheceram Kevin Moore (K) e Chris Collins (V). Decidiram deixar a escola para se dedicar à música. Com o nome de Majesty gravaram uma demo com seis músicas. Assinaram com a Mechanic Records, e tiveram que mudar o nome pois havia uma outra banda (de Jazz) chamada Majesty.
Foi o pai de Mike que sugeriu um novo nome para a banda. Dream Theater era o nome de um cinema na California. Em 1987, Charlie Dominici é recrutado como novo vocalista, pois Chris não correspondia ao que eles procuravam para o álbum: experiência. O Dream Theater é uma banda que mistura Metallica e Yes e consegue um maravilhoso resultado, onde tudo funciona perfeitamente. É o que se ouve desde o primeiro LP, “When Dream And Day Unite”, lançado em 1989 e produzido por Terry Date. Apesar da boa aceitação da crítica e do público, a distribuição do LP foi limitada, rendendo shows apenas aos arredores de Nova York.
Ficou claro que Charlie também não era o vocalista ideal, e em 1990 ele saiu da banda. Quase dois anos se passaram na busca de um novo vocalista. Enquanto isso o Dream Theater compunha novas músicas. Muitas das músicas do 2º LP, “Images and Words”, foram tocadas ao vivo (nos shows que a banda fazia) sem letras, apenas instrumentais. A busca se tornou tão cansativa que quase desistiram, pensando até em continuar como uma banda instrumental.
John Arch (do Fates Warning) quase foi contratado. Chris Cintron acabou entrando na banda e parecia ser o homem certo, mas isso durou pouco tempo, até eles conhecerem, através de uma fita demo, Kevin LaBrie que tocava em uma banda do Canadá chamada Winter Rose. Chris foi deixado de lado e Kevim juntou-se ao Dream Theater. Decidiu usar seu nome do meio, James, pois já havia Kevin Moore na banda e a confusão seria grande. (Repare que a banda já tem dois John's)
Assinaram um contrato com a Atco/East West Records e em 1991 gravaram “Images and Words”. O show de estréia com James foi em Junho de 1992, quando abriram para o Iron Maiden. Com o novo disco e a nova gravadora, entraram em turnê. Enquanto estiveram na europa, gravaram o EP “Live at the Marquee”. Em 1993, um show no Japão rendeu um vídeo.
Em março de 1994 a banda começou a trabalhar no novo álbum, decidindo incluir as músicas que vinham tocando em alguns de seus shows, mas apenas uma delas foi gravada, "Puppies on Acid", que ficou sendo "The Mirror". Foram para Los Angeles com seus produtores mas algo não estava bem na banda: em agosto, no meio das gravações de “Awake”, Kevin decidiu deixar a banda. Motivo: diferenças musicais.
A saída de Kevin foi amigável. Segundo ele mesmo e segundo a banda, que se diz triste com sua partida, eles continuam amigos. Jordan Rudess (do Dixie Dreggs) que de início apenas substituiria Kevin Moore, acabou como membro definitivo da banda. Outro músico os acompanhou pela tour européia em 1995: Derek Sherinian, que acabou ficando na banda.
O LP vendeu muito bem e os fizeram vários shows por toda a europa e no Japão. Juntaram-se ao antigo produtor, David Prater, para gravar um EP, intitulado “A Change of Seasons”, em 95. Esse EP inclui covers como "Perfect Strangers" (Deep Purple) um medley de músicas do Led Zeppelin.
Dois anos mais tarde, gravaram “Falling Into Infinity”, saindo para uma nova tour, (que incluiu o Brasil). Em setembro do ano seguinte, a banda aportou novamente no Brasil, desta vez para participar da 4ª edição do Philips Monsters Of Rock.
Em 1998, a banda lança mais um álbum ao vivo, “Once in a Live Time” , no ano seguinte mais um álbum de estúdio, “Scenes from a Memory”, e em 2000 “Through her Eyes”, todos com o mesmo estilo que conhecemos, esbanjando técnica e criatividade.
Em 2001, é lançado mais um álbum ao vivo, “Live Scenes from New York”, que mostra toda a energia da banda durante a passagem por Nova Iorque, na turnê do “Scenes from a Memory”.
O inédito “Six Dreguees of Inner Turbulence”, chegou em 2002 e foi totalmente produzido por Portnoy e Petrucci, responsáveis pela maioria das composições da banda. No final do ano seguinte veio "Train Of Thought", o sétimo da carreira em estúdio da banda mais respeitada e conceituada atualmente do chamado Heavy Metal Progressivo.
Site Oficial: http://www.dreamtheater.net
Um show sem igual:
http://www.youtube.com/watch?v=2D_72KLrxkU
E agora o músico coloca na praça “Mater Of All Trades”, um DVD duplo, ao vivo. Além de baixo, Miller também toca clarinete, saxofone, teclados e canta. Mas o homem não pode fazer tudo sozinho e tem ao seu lado Poogiel Bell na bateria, Dean Brown na guitarra, Roger Byam no saxofone, Bruce Flowers no teclado e Patches Stewart no clarinete.
Gravado no ano de 2002 no Knitting Factory, em Hollywood (Estados Unidos), o material conta com boas tomadas de câmera e uma qualidade de áudio cristalina. O repertório passa por canções solo instrumentais de Miller, até grandes clássicos como “Killing Me Softly” e “Amazing Grace”. Essas, obviamente, em versões mais longas e cheias de improviso.
Já no segundo disco ficam os extras. Declarações de músicos consagrados como Stanley Clark e Omar Hakim, um pouco da história do baixista, cenas de estúdio, pequenas performances, galeria de fotos e ainda três curtas faixas-bônus, onde o destaque é um solo.
Marcus Miller já acompanhou muitos artistas como Barbra Streisend, Mariah Carey, Elton John e até mesmo Frank Sinatra, além de ter tocado por anos com gente como Aretha Franklin e ninguém menos do que Miles Davis. Mas em “Master Of All Trades” é ele quem está no comando, tocando suas próprias canções. E como protagonista, Miller também merece aplausos.
Site oficial do mestre: http://www.marcusmiller.com
Uma pequena demonstração de técnica do grande mestre:
http://www.youtube.com/watch?v=sIqfDHP0D5s
Quem já ouviu Joe Satriani geralmente se pergunta qual o seu estilo. A música feita por Satriani é tao eclética que não poderíamos engloba-lo num só estilo, as vezes soa Rock n' Roll, as vezes Blues, as vezes Progressivo, as vezes Pop, mas Satriani diz que seu estilo é o "Joe Satriani Music".
Joe Satriani nasceu em 15 de Julho de 1956 na cidade de Westbury, Nova York, desde criança teve aulas de violão com seu pai, e tambem com seu tio e amigos. Tocava Folk, Blues e Jazz.
Em 1971, Joe começou a dar aulas, inclusive para um aluno ilustre, Steve Vai, que depois viria a se destacar tocando com Frank Zappa, Dave Lee Roth, entre outros. Morando na cidade de Berkeley, na California, ja tinha um certo nome como professor, dando aulas também para Kirk Hammett (Metallica), Larry LaLonde (Possessed, Primus) entre outros.
Em 1979, Joe monta a banda pop The Squares. Junto com ele estava Andy Milton no baixo e Jeff Camipelli na bateria. Este último voltaria depois a tocar com Joe.
Em 1984 lançou seu primeiro album (EP), que levava o nome de sua esposa, Rubina.
Seu próximo album, entitulado Not Of This Earth foi lançado em 1986 pela Relativity Records e foi seu primeiro album completo (LP). Quem conseguira o contrato com a Relativy Records fora Steve Vai, seu antigo aluno.
O album que levou Joe Satriani aos famosos "top 10" de todo mundo, foi lançado em 1987, e levou o nome de Surfing With The Alien, Joe ja era conhecido em todo o mundo e o album inclusive recebeu discos de platina em varios países. Já conhecido como um dos melhores guitarristas do mundo, aparecia nas capas de quase todas as revistas que falavam sobre guitarra ou música. Surfing With Alien pode ser considerado um dos albuns intrumentais mais bem sucedidos de todos os tempos.
Em 1988, a Relativy fez uma nova prensagem do album Not Of This Earth com uma nova capa, pois o album ja havia se esgotado, tamanho o sucesso das vendas. Se sucederam albuns excelentes gravados por Satriani, Dreaming #11 (1988), Flying In A Blue Dream (1989), The Extremist (1992), Time Machine (coletanea dupla, com um cd de estúdio e outro ao vivo), entre outros.
Joe ja era tido como um dos "deuses" da guitarra, admirado por muitos apreciadores da boa musica e também por surfistas (!!!), pela faixa Summer Song, definitavamente, o seu maior hit. Outro fato interessante, é que todos os albuns, desde Surfing With The Alien até The Extremist, foram indicados para o Grammy. Joe também tocou com alguns outros artistas conhecidos, sua primeira grande tour em 1988 foi abrindo para os Rolling Stones, a convite do proprio Mick Jagger.
Em 1994, tocou junto com o Deep Purple, quando o guitarrista Ritchie Blackmore saiu da banda. Não gravou nenhum album com o Deep Purple, fez somente uma tour pela Europa e Japão.
Em 1995 lançou seu sétimo album, que levava seu próprio nome e hoje em dia, é o seu preferido.
Em 1996 montou um grande projeto que foi batizado G3, junto com ele estava Eric Johnson e Steve Vai. No G3 cada um dos tres tocavam 3 músicas de seus albuns solos, quase sempre na ordem Satriani, Johnson e Vai, depois os 3 se juntavam para sensacionais jam-sessions. Por enquanto o único registro do G3 é o album ao vivo, Live In Concert. A faixa Summer Song, gravada ao vivo, foi indicada para o Grammy.
Em 1997, o G3 ja tinha algumas mudanças, Eric Johnson saiu, e dessa vez quem tocava com Vai e Satriani, era Robert Fripp e Kenny Wayne Shepherd.
Em 1998, Joe lançou mais um album de sua carreira solo, dessa vez entitulado Crystal Planet, album que mantem o estilo de Satriani, se alternando entre baladas, rocks, pops, blues. produtor foi Mike Fraser, do G3, e a banda que toca no album é tambem a mesma do G3, com Satriani, Stuart Hamm (baixo) e Jeff Campitelli (bateria).
Em 2000, Joe lançou mais um disco, Engines of Creation, recheado de experimentalismo, expandindo os parâmetros de sua música, incluindo ainda 'misturas' com alguns estilos. Até o drum'n'bass e o hip-hop foram usados. O álbum, quando ouvido pela primeira vez, não parece um típico 'álbum de guitarra', mas, quando Joe entra com seus solos, a mágica ainda está lá.
Em 2001, Satriani lança um disco duplo ao vivo, gravado na sua cidade-natal, na histórica casa de shows 'Fillmore', chamado Live In San Francisco. Segue o disco, ainda, o lançamento de um DVD duplo, do mesmo show, contendo imagens inéditas da tour e dos backstages.
Site oficial: http://www.satriani.com/2004
quarta-feira, 14 de março de 2007
Site para Auxílio aos estudos....
Um dos melhores sites que você poderá encontrar para estudar tablaturas e escalas...
http://www.studybass.com/tools/chord-scale-note-printer/
Enjoy...
Victor Lemonte Wooten - O Grande Mestre
Essa é a história dele...
Victor Lemonte Wooten cresceu em uma família militar, sendo o mais novo de 5 irmãos. Nascido em Idaho, ele viveu no Hawaii e na Califórnia antes de sua família se instalar em Newsport News, Virgínia. Todos os seus irmãos tocavam instrumentos musicais e cantavam, e, na época que Victor tinha 3 anos, seu irmão mais velho Regi começou a lhe ensinar a tocar baixo. Não importava, todavia, que o braço do instrumento e os trastes do baixo fossem grandes demais para as mãos de um garoto de 3 anos de idade. "Nesta idade você não pensa: ‘Eu não posso fazer isso, porque eu sou jovem demais", ele diz. "Todo mundo a minha volta estava fazendo música, então, eu nem tinha pensado, eu apenas fiz. Eu tenho o mesmo tipo de abordagem para tudo que eu faço. Eu não me preocupo se há um mercado para isso, eu apenas coloco a minha mente naquela tarefa e faço o melhor que eu posso. Uma das grandes lições que meus pais me ensinaram é que desde que suas motivações e razões estejam certas, você pode fazer quase tudo que você quiser".
Victor fez sua estréia profissional no palco quando tinha 5 anos no "The Wootens", a banda de cinco irmãos que tocavam os sucessos da rádio do dia – Sly & the Family Stone, War, James Brown, Motown, Curtis Mayfield – em um centro de recreação de danças. No ano seguinte, eles foram abrindo turnês de concerto pata Curtis Mayfield e War. E eles passaram vários anos tocando músicas e afinando suas habilidades no parque temático Busch Gardens em Williamsburg, Virgínia.
"Nesta época eu tinha 8 anos e nós nos considerávamos profissionais de temporadas. A rotina era: acordar, ir para a escola, ir para casa e fazer o dever de casa, tirava uma soneca, e então ir fazer uma apresentação das 10 da noite às 2 da madrugada. Em muitos lugares, nós nem podíamos deixar o palco, porque o lugar servia álcool e nós éramos menores. Era uma época boa para crescer, porque em qualquer lugar hoje você tem samplers e seqüenciadores para copiar tudo, antes se nós escutássemos sons em uma gravação, nós encontrávamos maneiras de fazê-lo ao vivo com o quê nós tínhamos".
Os "The Wootens" gravaram um álbum para a Arista Records em 1985 e aprenderam os altos e baixos da indústria das gravadoras por suas próprias experiências. Dois irmãos tocaram no álbum de estréia de Whitney Houston. Hoje, Joseph é o tecladista na "Steve Miller Band", Rudy é um saxofonista na Virgínia, e Regi toca guitarra e dá aulas em Nashville.
Em 1988, Victor se mudou para sua casa atual, em Nashville, para tocar em uma banda de rock. No ano seguinte, ele conheceu o ás do banjo Béla Flack da "News Grass Revival", o qual precisava juntar uma banda de jazz, rápido, para fazer a "Lonesome Pine Special", um especial de televisão. Victor e seu irmão baterista Roy (Future Man) tornaram-se a seção de ritmo, com Howard Levy nos teclados e gaita, e a "Fleckstones" nascia. Não havia precedentes para a "Fleckstones", uma banda de bluegrass com banjo e baixo elétricos e bateria sintetizada. "Nós apenas estalávamos", recorda Wooten. Rapidamente Fleck disse adeus à "New Grass Revival", e a "Fleckstones" tem estado ocupada desde então, embarcando um álbum no "Número 1" da Billboard, e pegando 4 nomeações para o Grammy Award.
Desde que Levy deixou a banda, no final de 1992, a "Fleckstones" tem continuado como um trio com convidados especiais tocando, o que indicava o quão estilisticamente a banda era livre: Branford Marsalis, Paul McCandless, Bruce Hornsby, Grover Washington Jr., o baterista de aço Andy Narell, e Chick Corea.
Em 1997, eles ganharam o Grammy de "Best Pop Instrumental Performance" por "The Sinister Minister" do seu CD "Live Art". Gravaram ao vivo em 1995, a trilha tem participação dos convidados especiais Howard Levy, Sam Bush, e Paul McCandless.
Enquanto Victor pode nomear dúzias de baixistas que o tem influenciado – de Bootsy Collins e Larry Graham a Stanley Clarke e James Jamerson da Motown -, "acima de tudo, isto é sobre música. Baixo é apenas meu modo de tocar música"Site Oficial: http://www.victorwooten.com/
O sonho de qualquer baixista seria ver esse show:
http://www.youtube.com/watch?v=mrav_MSMjNs