segunda-feira, 19 de março de 2007



"A troca da guitarra pelo baixo foi a coisa mais importante da minha vida musical”. É com essa frase que Celso Pixinga define sua história musical. Considerado o maior baixista do Brasil e um dos melhores do mundo, dos 6 aos 13 anos estudou piano erudito e depois guitarra. Ao completar 28 anos de idade, optou por tocar baixo, por indicação do cantor Eduardo Araújo. Autodidata, Pixinga apenas estudou leitura com o mestre Gabriel Balis e improvisação com Mozart Mello.
Reconhecido internacionalmente como um dos contrabaixistas mais rápidos do mundo nos baixos de 4 com a utilização da técnica do SLAP, na década de 80 Celso Pixinga tornou-se professor de contrabaixo e, em 1987, lançou seu primeiro trabalho: “Pixinga”. No ano seguinte, apresentou-se no Free Jazz Festival. “Mr Funk”, o segundo disco de sua carreira, foi lançado em 1990 e trouxe faixas como “Gas Truck” e “Gol do Miller”. Em 1995, já consagrado em todo o país e depois de ter tocado com Gal Costa, Wanderléa e outros artistas, o baixista lançou “Vôo Livre”, que mostrou com clareza as influências do funk, do jazz e da música brasileira. O ano de 1997 foi marcado por grandes acontecimentos na carreira de Celso Pixinga. O músico foi o primeiro contrabaixista a lançar um disco, “Wake Up”, no Blue Note de Nova York, conhecido como o templo do jazz, além de tocar com Gonzalo Rubalcaba, considerado pela crítica mundial o melhor pianista do mundo. Apesar da pouca divulgação da música instrumental no Brasil, Pixinga conseguiu manter-se no cenário dos grandes músicos e gravar seus CDs. Em 2000, chegou às lojas “O Sonhador”, no qual Pixinga tocou acompanhado pela banda PX Band e comprovou o título de baixista mais rápido do mundo nas músicas “Pé na Estrada”, “Sonhador”, “Slap” e outras. No mesmo ano, tocou ao lado do grande baterista americano Dave Weckl. Uma das características de suas músicas são os ritmos variados que Pixinga utiliza em suas composições. No CD “Quase Acústico”, lançado em 2001, o baixista mescla seu estilo próprio com o samba e outros ritmos brasileiros. O disco lançado em 2002, “Celso Pixinga & A Gig”, trouxe os vocais das cantoras Rita Kfouri, Cida Souza, Tatiana Parra e Maria Diniz em músicas dançantes. Além disso, fez releituras de canções de Ivan Lins e Vitor Martins e homenageou os DJs na faixa “Mr DJ”. O CD “O Condutor”, de 2002, é considerado um dos mais diferentes de Celso Pixinga, pois contou com a participação de apenas dois músicos: ele mesmo, no contrabaixo, e João Carlos Godoy no teclado. O disco é uma junção sutil da música brasileira, latina e os vários estilos do jazz, entre eles o rock, o latino e o tradicional. Os destaques desse trabalho são as canções “Pro Gol”, “Intervalo” e a versão de “Milestones” de Miles Davis. Em 2003 lançou “Celso Pixinga” e em 2004, “Celso Pixinga ao Vivo”. Este último traz o show executado no SESC Paulista em 2001. “S.O.S. Baixo” é o 15o trabalho de Celso Pixinga, lançado em 2005, com nove faixas que demonstram sua técnica e rapidez, com jazz, samba, rock e música latina. Além disso, nesse ano também foi lançado o DVD “S.O.S. Baixo”. Pixinga tem um currículo invejável, com vídeo-aulas, 1 contrabaixo e 1 amplificador com seu nome, CDs e DVDs, workshops por todo o País e a coordenação do Instituto de Baixo e Tecnologia da EM&T (Escola de Música & Tecnologia). Entre os artistas que já acompanhou estão: Evandro Mesquita, Ângela Rorô, Gal Costa, Mozart Mello, Fat Family, Gonzalo Rubalcaba, Dave Weckl, Taj Mahal e outros. Além disso, Pixinga já se apresentou em países da Europa, Ásia, América do Norte e Sul.

Um comentário:

Alfredo Araújo disse...

Ó LÁ, EU ATUALIZEI MEU BLOG ...CONTEI A HISTÓRIA DOS TEMPOS QUE VC JOGAVA BOLA... E VC, QUE NÃO ATUALIZA MAIS ESSA BAGAÇA?